As movimentações para as eleições autárquicas provocam frenesim. Como em tudo na vida são os factos mais próximos aqueles que mais influem no nosso equilíbrio emocional. Repare-se que somos quase insensíveis face à morte, um pouco por todo o Mundo, que nos trazem as noticias. Lidamos com essas realidades, sejam elas de guerra, catástrofes naturais ou delinquência, sem que isso nos impeça de continuar a ver televisão enquanto fazemos “zapping”. No entanto, sofremos com os problemas dos vizinhos, dos amigos, com os seus infortúnios, para não falar daquilo que afecta os nossos entes queridos.
São assim as eleições. E vão criando maior ou menor proximidade quanto mais conhecemos as pessoas e da sua acção depende a resolução dos nossos problemas mais quotidianos. Em dois mil e nove os portugueses vão ser confrontados com as escolhas em três actos eleitorais. As eleições europeias, embora a União Europeia assume uma importância que a maioria dos cidadãos não percebe, são qualquer coisa distante, com candidatos igualmente distantes, para eleger um número reduzido de deputados. Já as legislativas assumem outro cariz pois as escolhas incidem sobre os representantes do Distrito e a escolhas do governo da Nação, isto quando, como acontece muitas vezes, as listas de candidatos elegíveis são feitas por candidatos “pára-quedistas” que nunca voltam ao distrito que os elegeu e quando voltam é para “darem nas vistas”.
As eleições autárquicas são aquelas que mais dificuldades criam na sã convivência entre as pessoas e aquelas em que o dever de cidadania é mais importante. Dever no sentido da participação, no sentido da apresentação de propostas, mas também dever de respeitar as ideias dos outros, num tempo em que, pensamos, a democracia está cada vez mais amputada e o simples facto de alguém ter ideias diferentes já a transforma num inimigo. Este é o tempo em que vizinhos deixam de se falar, em que amigos esquecem o que os une para realçar as diferenças passageiras. Sabemos que há muitos interesses envolvidos e onde predomina a contradição, as inverdades e a tentativa de deitar areia para os olhos dos outros invocando o abuso e insulto.
Os verdadeiros interesses deverão ser sim os do rigor, a transparência, a esperança e a mudança no sentido de uma melhor qualidade de vida, sabendo-se que esta se constrói mais facilmente quando há recursos para haver melhor cultura, melhor desporto, mais saúde, mais assistência social, mais emprego, enfim mais medidas de apoio às famílias e empresas.
Os tempos vão ser complicados até ao final deste ano. Espera-se que não deixem muitas mazelas no relacionamento entre as pessoas, mas exige-se uma avaliação política, feita em objectividade, com serenidade e com rigor. A ver vamos. No caso da nossa região já somos poucos para o muito que há para fazer no interesse de todos, sendo necessário estimular a cidadania em rede.
São assim as eleições. E vão criando maior ou menor proximidade quanto mais conhecemos as pessoas e da sua acção depende a resolução dos nossos problemas mais quotidianos. Em dois mil e nove os portugueses vão ser confrontados com as escolhas em três actos eleitorais. As eleições europeias, embora a União Europeia assume uma importância que a maioria dos cidadãos não percebe, são qualquer coisa distante, com candidatos igualmente distantes, para eleger um número reduzido de deputados. Já as legislativas assumem outro cariz pois as escolhas incidem sobre os representantes do Distrito e a escolhas do governo da Nação, isto quando, como acontece muitas vezes, as listas de candidatos elegíveis são feitas por candidatos “pára-quedistas” que nunca voltam ao distrito que os elegeu e quando voltam é para “darem nas vistas”.
As eleições autárquicas são aquelas que mais dificuldades criam na sã convivência entre as pessoas e aquelas em que o dever de cidadania é mais importante. Dever no sentido da participação, no sentido da apresentação de propostas, mas também dever de respeitar as ideias dos outros, num tempo em que, pensamos, a democracia está cada vez mais amputada e o simples facto de alguém ter ideias diferentes já a transforma num inimigo. Este é o tempo em que vizinhos deixam de se falar, em que amigos esquecem o que os une para realçar as diferenças passageiras. Sabemos que há muitos interesses envolvidos e onde predomina a contradição, as inverdades e a tentativa de deitar areia para os olhos dos outros invocando o abuso e insulto.
Os verdadeiros interesses deverão ser sim os do rigor, a transparência, a esperança e a mudança no sentido de uma melhor qualidade de vida, sabendo-se que esta se constrói mais facilmente quando há recursos para haver melhor cultura, melhor desporto, mais saúde, mais assistência social, mais emprego, enfim mais medidas de apoio às famílias e empresas.
Os tempos vão ser complicados até ao final deste ano. Espera-se que não deixem muitas mazelas no relacionamento entre as pessoas, mas exige-se uma avaliação política, feita em objectividade, com serenidade e com rigor. A ver vamos. No caso da nossa região já somos poucos para o muito que há para fazer no interesse de todos, sendo necessário estimular a cidadania em rede.
Vereador da CMC
Horácio Pina Prata
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